Na enfermaria, na vanguarda da emergência do coronavírus também estão eles: os fisioterapeutas que estão devidamente qualificados na equipe médica e acompanham os pacientes tanto em terapia intensiva quanto não, tratando de aspectos motores, mas sobretudo respiratórios.
“Uma figura presente para pacientes hospitalizados que lutam contra o vírus, mas que devem ser acompanhados em nível de reabilitação para diminuir os problemas devido ao repouso no leito, mas também ao Covid-19 que cria seus próprios problemas respiratórios”, explica Davide Romano doutor em Fisioterapia no estúdio de reabilitação Prometheus em Bracciano.
A fisioterapia melhora as condições gerais das pessoas afetadas pelo vírus e também reduz o tempo de internação tanto na terapia intensiva quanto no hospital, o que não é apenas um fator positivo para as pessoas, mas também para as instalações que infelizmente estão colapso.
“Nós, fisioterapeutas, por um lado olhamos para o aspecto motor, por outro, para o respiratório porque a ventilação pulmonar protetora prolongada, a sedação e o uso de bloqueadores neuromusculares bloqueiam a mobilidade física”, explica Romano.
Mas não só isso, os fisioterapeutas presentes na enfermaria favorecem o processo de extubação de forma a contribuir para a aceleração do processo de cicatrização. Da mesma forma, desempenham uma importante tarefa de acompanhamento e tratamento dos pacientes que saem da UTI e vão para a enfermaria por meio de exercícios terapêuticos e programas de reabilitação funcional adequados às necessidades de cada indivíduo. “Há todo um trabalho de reabilitação pulmonar em pacientes com Covid-19, eles precisam aprender uma nova respiração por estarem acoplados a máquinas há muito tempo”, diz a fisioterapeuta. Um trabalho, portanto, que começa pela expansão torácica e vai até a postura do próprio paciente.