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Bitucas de cigarro poluem mais do que canudos e sacos plásticos. Isso é estabelecido por uma nova reportagem da Nbc News, segundo a qual, tudo isso acontece porque, apesar da lei e da promessa de pesadas multas, poucos se preocupam com as consequências.

Quantas vezes você já ouviu falar da possibilidade de reciclar filtros de cigarro? Provavelmente poucos ou nunca, já que não existe uma regulamentação precisa sobre o descarte de bitucas.

Enquanto para as palhinhas muitas empresas começaram a adotar uma filosofia mais verde e bani-las e para as sacolas plásticas houve uma mobilização real, nas pontas há muito o que fazer e parece que está tudo dentro escalar.

O discurso do salva-vidas na praia da Sardenha: 'Não joguem as pontas de cigarro na areia e venham a mim para lhe dar um cinzeiro' é sintomático do que sempre aconteceu, porque apesar da promessa de multas elevadas (até 300 euros) parece que o a maioria das pessoas não entende qual é o verdadeiro problema.

De acordo com a nova reportagem do Nbc News, em primeiro lugar entre os resíduos poluentes produzidos pelo homem e que todos os anos vão parar ao mar, existem precisamente bitucas de cigarro, bitucas. A maioria dos 5,6 trilhões de cigarros produzidos a cada ano tem um filtro de acetato de celulose que leva mais de dez anos para se decompor.

Imagine, portanto, o que acontece em nossas belas praias onde as pontas ficam cobertas.

Segundo dados coletados pelo Projeto Poluição da Ponta do Cigarro, cerca de dois terços desses filtros são jogados na rua ou nas praias, os filtros não biodegradáveis ​​acabam poluindo à enésima ordem.

Desde 1986, a organização ambientalista Ocean Conservacy financia a limpeza de praias: em 32 anos, 60 milhões de pontas foram encontradas que com o lançamento de microplásticos poderiam ter destruído o ecossistema marinho e os habitantes de nossos mares, poluindo rios, córregos e cursos d'água em geral.

É impossível saber quantos cigarros foram jogados fora, mas muitos restos mortais são encontrados no estômago de pássaros, peixes e tartarugas e são uma das principais causas de sua morte. No entanto, o problema parece não interessar a muitos fumantes que continuam a adotar comportamentos inadequados.

Se nada ou quase nada pode ser feito para impedir as pessoas de fumar, com o projeto Cigarette Butt Pollution, fundado pelo professor de saúde pública da San Diego State University Thomas Novotny em parceria com um grupo de advogados ambientais, queremos proibir a produção e a comercialização. desses filtros não biodegradáveis, mas por enquanto prevalecem apenas os conflitos de interesses entre os lobbies que os colocam no mercado.

Veja essas imagens de uma campanha e campanha de conscientização lançada pela Universidade do Texas em 2009 para nos fazer pensar sobre a poluição. Os anos passam, mas aparentemente não para de ser atual:

Dominella Trunfio

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