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A vergonha do corpo ataca novamente e desta vez a vítima é Armine Harutyunyan , um modelo da Gucci cuja "falha" não corresponde aos padrões clássicos de beleza. Seu desfile na Fashion Week de setembro em Paris desencadeou um mar de insultos.

Uma série de misóginos, e até racistas armenofóbicos, continuaram a atacá-la, denegrindo-a por sua aparência não convencional, definindo-a como feia e inadequada para o mundo da moda. Em seu próprio país, a Armênia, infelizmente foi vítima de muitos inimigos.

Nas redes sociais não faltam escárnio até por parte de outras mulheres, como noticiou no facebook "Diariodiunmarocchino", que a denegriram com comentários vergonhosos:

“… Comentários que dizem respeito apenas à difamação física, à destruição psicológica de uma mulher que apenas tenta realizar o sonho de se tornar uma“ Modelo ”. Sem tirar nada de ninguém. "

Hipocrisia feminina Esta é a modelo Armine Harutyunyan de 23 anos reconhecida pela Gucci como uma das cem modelos mais …

Publicado pela Travelogue na quarta-feira, 26 de agosto de 2020

L em sua imagem já circulou até acompanhado da pergunta: “Lá você sairia para jantar? "

© Besti

Alessandro Michele, atual diretor criativo da Gucci, foi imediatamente reconhecido por suas escolhas estéticas pouco convencionais que, se para alguns são simples questão de marketing, enfim, uma forma de surpreender um fim em si mesmo, para outros transmitem uma nova ideia de mundo inclusivo e aberto à “diversidade”.

Independentemente do marketing e das contradições, é no entanto interessante que uma marca desta magnitude ofereça modelos alternativos aos padrões clássicos, como é o caso de Armine Harutyunyan, pois é também através de escolhas deste tipo que se contribui para mudar a mentalidade, neste caso específico. provando que existem muitos tipos diferentes de beleza.

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Uma postagem compartilhada por Armina ?? (@deararmine) em 22 de julho de 2020 às 11h13 PDT

E que não corresponda à beleza comumente entendida, muitas vezes associada a corpos escultóricos e rostos com feições “harmoniosas”, não é uma falha. Infelizmente, quem zomba do corpo alheio parece não perceber isso, pois não respeita os padrões estéticos da cultura em que vive. Essas pessoas, conscientes ou não, alimentam o perigoso fenômeno da vergonha corporal.

Mas de que adianta continuar a julgar as pessoas, humilhá-las e criticá-las porque não são o que pensamos que deveriam ser? Com que presunção assumimos o direito de decidir o que é bom e o que não é, o que é "realmente" belo e o que não é? Esses abusos devem parar!

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FONTES: Facebook

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