São as falésias sobranceiras ao oceano, os antigos moinhos de vento que enquadram uma paisagem espectacular, acontece em Portugal onde a Rota Vicentina é um dos caminhos a fazer pelo menos uma vez na vida.

Penhascos, dunas e praias, sem esquecer o Parque Natural do Sudeste Alentejano: a Rota Vicentina parte de Santiago do Cacém no Alentejo e chega ao Capo S. Vicente, no Algarve.

340 quilômetros divididos em dois circuitos recentemente recuperados e agora acessíveis graças às associações locais que restauraram os caminhos que dão para enseadas verde-esmeralda. A Rota Vicentina é considerada um dos percursos mais evocativos de Portugal.

Antigamente, a Rota Vicentina servia para o transporte de mercadorias do mar para o sertão. De facto, percorre os 230 quilómetros do Parque do Sudoeste Alentejano, que hoje pode ser dividido em 15 etapas bastante longas, mas todas planas. Um itinerário que pode ser percorrido a pé com guias ou de forma independente graças às informações disponibilizadas no site oficial.

Rota vicentina: o caminho

O percurso começa em Santiago do Cacem, no Alentejo, e chega ao Cabo de S. Vicente, no Algarve, serpenteando pela zona mais autêntica e rural de Portugal, onde coexistem a força impetuosa do oceano e a luz ofuscante do sol. .

Não será estranho ver a cegonha-branca ou pastagens sem fim e perto de pequenas aldeias. Toda a zona é bem organizada para o turismo, existem pensões, parques de campismo, albergues dirigidos por jovens que estão a repovoar a zona.

Além disso, em alguns trechos o caminho se cruza com outra antiga estrada, a da Rota dei Pescatori, 120 quilômetros de caminho que podem ser percorridos em 4 etapas.

Ao longo do caminho encontram-se também os sabores típicos da gastronomia portuguesa, com as suas misturas de terra e mar e as suas sobremesas.

Em suma, uma viagem a não perder. Para aqueles que desejam ingressar em um grupo organizado, a Compagnia dei Percorsi, organiza uma turnê na primavera e no outono. Sete dias de caminhada, de 9 a 17 de março de 2021 e de 5 a 13 de outubro, percorrendo um trecho tanto da Trilha dos Pescadores quanto do caminho histórico da Grande Rota.

Estas são as etapas:

De Porto Covo, vila piscatória de casario branco baixo, a viagem começa em direcção a sul, deixando para trás fortalezas abandonadas e ilhas poéticas. A paisagem vai-se revelando aos poucos, primeiro elevando-se cuidadosamente em falésias muito altas com faróis sobranceiros ao oceano, depois apresentando-nos pequenas praias preciosas e imaculadas.

Outros caminhos:

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  • Ano das caminhadas: 10 caminhos para percorrer pelo menos uma vez na vida
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Depois da Carrapateira seremos arrebatados pela doçura relaxante do Sul: dunas suaves, praias intermináveis ​​nas quais as ondas grandes que os pequenos surfistas tentam surfar. O matagal mediterrâneo floresce aqui e as areias são amarelas, depois vermelhas, verdes e até douradas. Chegamos assim ao Algarve ao Cabo de S. Vicente, o ponto mais a sul de Portugal, um verdadeiro finis terrae já conhecido pelos Romanos como Promontório Sagrado.

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Dominella Trunfio

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